A Lua de 10 de novembro de 2011 e de 5 de maio de 2012

Um dia, em novembro de 2011, conectados na internet, começamos a conversar sobre a beleza da lua cheia naquela noite, em especial. E, dessa conversa, muitos poemas foram, automaticamente, sendo escritos e mostrados entre os membros da Confraria. Dai a ideia dessa postagem.

Por Catarina Maul

DIVINA
(Por Gilson Faustino Maia)

Você já olhou a lua?
Lua tão cheia e tão bela!
Aqui da minha janela,
vejo a deusa que flutua.

Não ouço o som lá da rua,
só me interesso por ela,
a minha amada singela
desfilando toda nua.

E quanto encanto ela traz!
Como seduz, é divina!
Desde menino ou rapaz,

eu adoro essa menina.
Eu seria até capaz
de redobrar minha sina.

...............

A lua
(Por Rodolfo Andrade)

Mansa caminha no céu
rodeada de estrelas prateadas
redonda e imensa ela vem
iluminando a noite do meu bem
querendo abrir janelas fechadas.

Rainha das noites
soberana reluz nas matas
faz o verde brilhar
nos anima a cantar
até nos obriga de amor falar.

É musa de todo poeta
ilumina a grande escuridão
a glória nos conduz
enche a noite de luz
enaltece toda paixão.

Seu clarão esta na mesa de bar
quando se toma um chopp gelado
um “drink” após o outro
quando se fica mais souto
e se parece estar cansado.

A lua vai se esconder
o dia logo irá surgir
o sol vai nascer
mas o amor não morrerá
porque a flor começará a abrir.

...............

Nesta Noite
(Por Catarina Maul)

Nesta noite...

Na imensidão a lua é um fato
Mais parece um retrato
Brindando tal qual troféu
Àqueles que, calmamente,
Admiram a reluzente
Magia estendida no céu.

O espetáculo é gratuito
Mas poucos buscam a senha,
Têm a exata dimensão
De ver na lua o poema,
De ver no céu esse tema
Repetindo a emoção.

Tantos buscando os encantos
Tantos querendo a beleza
Que nem percebem ao olhar.
A lua é para os amantes
Para os mortais e os errantes
É de todos os capazes
De com seu brilho emocionar.