POEMAS DO PEDRO
Tecido dos mestres pernambucanos...
Tecido e sido o pão
do rio pra ter choro
Baden, Rabello....
É Pernambuco a perna
pula pula numa só
sem ela um tombo
rombo a tornar oco
toda música do mundo...
Da boca
de dentro, fundo
num outro tudo do brejo
saiu cantiga um tanto verso
não na de rima ou ima do belo
a que um tanto divino e de vir limpo
na de dentes são mestres
volto a boca, e riem.....
Mas Meira: Baden, Rabello...
são teus filhos florões do rio...
e de um canhoto
sim da para-í-ba ao mundo
também prole pernambuca...
João Teixeira
não te amolo facão
pois graúna certeira
da mão ao ninho de jatobá
tombada em petrolândia maior...
Tecido dos mestres pernambucanos!
Mantra pão com mortadela
Pão com mortadela
nossa alma desliza!
Todo veludo acaricia
num mastigado molhado...
A língua levou saliva;
O corpo cuspiu suor...
Pão com mortadela...
cheio ao são carnudo...
era dela e agora morta no estômago...
Após moída
o mundo dos dentes gargalha...
Pão com mortadela...
Mim meu deu uma de diabo
e amassou (pobrezinho, já dormindo)
Igual nossa pátria massa
esperando mãos divinas
digitais desesperam e não existiriam...
Naquele pote (Ode-lá de cá das vênta) recaí-me cansado
esperando conectar pão com mortadela e toda a noite
que é uma...
A noite uma indefesa
toma-lhe pão com mortadela..
Vá sem fé!!!!
leia o verso: verso: ao verso: o verso
leia o verso
como que a ler uma bula
mas sem querê-lo remédio
pois dela
só te recomendará
com receita poesia
leia o verso
lentamente
nunca de arranque
e assim do avesso
sai-lhe versamente versado
leia do verso
aspectos pintados;se passivo;
ouça seus espirros
ou da maneira de reclamar-se
leia o verso
feito fartura em tacho
pé-de-moleque,cocada,pamonha
empanturra pança,lambuzada da na fala
adocica a alma
leia ao verso
"o que não mata engorda"
histórias de pescador
doses dotes do dom política
leia verso,e
disponha a biblioteca
numa linha entendimento
tudo é tudo e todo.
leia meu verso
do tamanho a expesso
de nevoeiro ou russo
masmorra em esfolar sentido
Rabello de anjo
Amarrado no peso de Rafael..
se de Deus a escrita torta de um 7 cordas
a gente aprende dos dedos um sol
nesse dedilho conforme o dia!!!
Até nessa madeira(mais de deus ou sou a besta?) tem bar.....
me serve o de sempre camará (e no meio da marra, dedos)
mas nunca sempre (pois sou homem livre das amarras)
só moedinhas de troco (para o dia a dia do corpo)
e o tombo já espreita o colo do não(pois o repouso é cio)
ruei ruei ruei
até ser rei da rua cheia
rua nova não se faz
pois quando pisa míngua o chão
ruas ruam rumo ruminado
pelo tempo
pelo passo
passo
tempo.
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