PULA-PULA
Do jeito que anda a vida,
vou correndo sem parar.
Meu destino é sem guarida,
tanta conta pra pagar...
Como eu sou bom brasileiro,
com verde e com amarelo,
eu pulo e chego primeiro,
ponho todos no chinelo.
Eu tomo a minha cachaça,
abasteço pra correr.
Quando caio, eu acho graça,
deixo a vida acontecer.
(Gilson Faustino Maia)
Indecisões
Pés trocados vou eu em meio a multidão
marcando presença na vida
e andando na contra mão.
Como cores de verso e reverso
ludibriando a tristeza
postando na confraria
o melhor pois o bom é o improviso.
Não temer o agora
é realidade na vida
o passado me mostrou:
a beleza que nunca esteve perdida.
Marionetes viviam seu destino
de serem manipuladas...
guiadas por seus atrozes sem vontade própria.
Buscando o certo sentido
decidi jogar este jogo
troquei o verde por amarelo
e cheguei até aqui.
Na vida o certo é sempre incerto
as verdades tem suas mentiras
o gosto amargo nem sempre é
e o amor tem suas tristezas.
(Rodolfo Andrade)
No primeiro Sarau da Confraria Informal, uma jovem fotógrafa, desconhecida para a maioria, se colocou no meio da praça e registrou muitos de nossos melhores momentos com sua câmera. Mais tarde, vim a saber quem era: Maria Hennies.
Gratos a ela, pelo envolvimento despretencioso, a convidamos para um desafio, que se entende aos confreiros. Pedimos à Maria 10 fotos dela, livres, para expor no II Sarau. Disponibilizamos para os membros do grupo e o desafio é: traduzir em poesia as fotos de Maria.
Acompanhem o resultado!
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