Por ocasião de seu aniversário, Henrique Fernandes escreveu esse poema na Confraria. Depois de lermos, resolvemos procurar os vestigios de nossos quase 20 anos... os já feitos, os ainda por fazer.
Resultado: saudade, lembrança, esperança.
QUASE VINTE
(Passou muito rápido desde que escrevi essa poesia com meus 18 anos... rssss, Agora oficialmente SÃO VINTE, e o desespero por incrível que pareça anda batendo com menos frequência, mas continuo sem saber de muitas coisas! hehe)
Quase vinte a mil por hora e ainda não sei pra onde vou
Bateu um desespero de repente e percebi que o tempo não parou
... E as esquinas não me dizem mais nada,
Não vejo as pedras falarem de amor.
Minhas meninas estão diferentes,
e todas elas querem mais do que eu sou,
merecem mais do que eu sou.
É que tudo que eu tenho, hoje é o que tenho pra dizer
E umas medalhas na parede, tintas, letras de amor
Fotos, retratos, rabiscos, momentos, sorrisos, de tempos que eu queria poder lembrar bem mais...
Quase vinte a mil por hora e ainda não sei pra onde vou
Bateu um desespero de repente e percebi que o tempo não parou
A paisagem muda pouco, mesmo céu e o mesmo mar
Prédios, casas, ruas, cristo redentor, meu lar...
Mesmos barulhos da sacada, mesma árvore da sorte
Mesmo brinde em família que ainda me lembra a morte.
E o tempo não parou, e o tempo não parou...
E o tempo não parou por aqui...
É que tudo que eu tenho, hoje é o que eu tenho pra dizer
E cicatrizes pelo rosto, brigas, lágrimas e um olhar fosco
De quem sempre quis um pouco mais, sonhou um pouco mais.
Olhares, lugares, meus sons preferidos, ruídos, vultos entorpecidos, meus velhos óculos escuros...
E o tempo não parou, e o tempo não parou...
E o tempo não parou por aqui...
É que tudo que eu tenho, hoje é o que eu tenho pra dizer
E isso nem me faz sentir melhor...
Quase vinte a mil por hora e ainda não sei pra onde vou
Bateu um desespero de repente e percebi que o tempo não parou
... E as esquinas não me dizem mais nada,
Não vejo as pedras falarem de amor.
Minhas meninas estão diferentes,
e todas elas querem mais do que eu sou,
merecem mais do que eu sou.
É que tudo que eu tenho, hoje é o que tenho pra dizer
E umas medalhas na parede, tintas, letras de amor
Fotos, retratos, rabiscos, momentos, sorrisos, de tempos que eu queria poder lembrar bem mais...
Quase vinte a mil por hora e ainda não sei pra onde vou
Bateu um desespero de repente e percebi que o tempo não parou
A paisagem muda pouco, mesmo céu e o mesmo mar
Prédios, casas, ruas, cristo redentor, meu lar...
Mesmos barulhos da sacada, mesma árvore da sorte
Mesmo brinde em família que ainda me lembra a morte.
E o tempo não parou, e o tempo não parou...
E o tempo não parou por aqui...
É que tudo que eu tenho, hoje é o que eu tenho pra dizer
E cicatrizes pelo rosto, brigas, lágrimas e um olhar fosco
De quem sempre quis um pouco mais, sonhou um pouco mais.
Olhares, lugares, meus sons preferidos, ruídos, vultos entorpecidos, meus velhos óculos escuros...
E o tempo não parou, e o tempo não parou...
E o tempo não parou por aqui...
É que tudo que eu tenho, hoje é o que eu tenho pra dizer
E isso nem me faz sentir melhor...
(Henrique Fernandes)
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Ter 20 anos ou 40 e uns tanto faz, o importante é ter a consciência que o tempo não para e a única coisa que temos de nosso é o minuto presente, porque num jaz tudo passa...
Por isto levo meu lema de vida:
“É brincando que eu levo a vida a sério”
Rodolfo Andrade
Olhem, vejam que tragédia!
É dura a realidade!
Quem foi rei (isso é comédia!)
Onde guarda a majestade?
Gilson Faustino Maia
19, quase 20, faz 33.
Renato de Mattos Motta
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