E a princesinha do mar completa 120 anos, sob os olhos emocionados do Rio de Janeiro, do Brasil e do mundo.
Não há como pensar na Cidade Maravilhosa sem falar desta orla maravilhosa e do calor de Copacabana.
E claro, a Confraria da Poesia Informal não se conteve. Nossas homenagens ficam aqui marcadas em forma de poesia.
Um brinde à Copacabana, o bairro mais carioca de todo o Rio de Janeiro.
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Copacabana
Maravilha emoldurada,
futurística e nostálgica.
Capaz de abrigar em sua nobreza
todos os sonhos do poeta...
Princesinha
de um mar apaixonado
que não se cansa de beijar sua majestade...
E nós ?
Nós a veneramos!
Em sua maresia, nos perdemos...
e nos achamos por entre traços e traçados
acaramelados por um sol que parece ser só seu...
Então, diante de ti rejuvenescemos...
Tuas pedras portuguesas...
(Sinuosas curvas)
Doce balanço a nos lembrar
Junto ao aroma de saudade
a bossa nova
do teu mar...
Paulo Roberto Cunha
Petrópolis - RJ
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COPACABANA - A MINHA PRAIA!
baconacapa
depois que descobri copacabana
esqueci a sonhada ida à grécia
o pôr de sol do sul na primavera
e o meu encanto por viver cigano
depois que eu conheci copacabana
desisti de ir morar em bagdah
em paris ou qualquer outro lugar
mesmo que + sagrado ou + sacana
depois que mergulhei em suas águas
e me afoguei em sua noite insana
jamais voltei a ser o mesmo cairo
se me perdi nesta babel humana
quero morrer aqui na minha praia
e ir surfar no céu de copacabana
Cairo Trindade
Rio de Janeiro - RJ
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Calçadão de Copacabana
Não me pertence caminhar diariamente
Em teu calçadão tão ondulado
Colorido de negro eminente
E do branco da paz, no emaranhado.
Mas me lembro, pequenina, Posto 6,
De frente pro mar, Galeria Alaska
Ponto de travesti, puta e enrustido burguês
Em cima desse mundo Brasil eu me hospedava.
Eu nem via diferença entre as crianças
Que brincavam na praia sob o sol
Das pessoas que vendiam seus naturais recursos
Tendo a noite sob o seu farol.
E cresci, adolescência, mesmo calçadão
Bairro Peixoto e a sua praça
Eram sinônimos de minha liberdade
Copacabana, tanta luz e graça.
As primeiras saídas para a noite
Help, vários andares de euforia
Dança, drinques, paqueras, luz, fumaça
Música, balada, amigos, magia.
A foto abraçada com Drummond,
Os quiosques das geladas sob a lua
Após shows assistidos na Modern Sound,
Caminhar compassadamente pela rua.
Não há na extensão da geografia
Da cidade tida como maravilhosa
Nada mais carioca, nada tão poesia
Quanto essa locação esplendorosa.
Não me pertence caminhar diariamente
Pelo teu desenhado calçadão
Mas nele passeia muitas de minhas lembranças ..
teu mar, teu ar, teu céu, sempre me são inspiração.
Catarina Maul
Petrópolis - RJ
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C O P A C A B A N A
Princesinha do mar, linda paisagem!
Aceita o meu cantar, minha homenagem,
os simples versos meus.
Quero pisar na areia tão macia,
colher, sob o teu sol, a poesia,
todos os encantos teus.
Cento e vinte verões, quantas paqueras,
quantas decepções, quantas quimeras,
também quantas serestas.
E os desfiles na imensa passarela?
A musa, a deusa, a linda, a menos bela,
aos nossos olhos, festas.
Copacabana, que cartão postal!
Lugar de preces e de carnaval,
patrimônio do mundo.
Espera um pouco, eu voltarei, querida!
Lançar-me ao mar, andar pela avenida,
com um prazer profundo.
Gilson Faustino Maia
Petrópolis - RJ
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Copacabana
És tu Copacabana a mais atraente das nobrezas
teu mosaico em pedras portuguesas
acolhem intermináveis passos (libertos daquela pressa constante...)
E o tempo, tão cruel noutros lugares, aqui
impregnado de teu sal, eterniza cada instante.
Princesinha de um mar apaixonado
que a cada encontro, compõe nova melodia...
Envolve-nos num clima de magia
tanto quanto, nos remonta ao passado.
Em ti, Copacabana, nós nos perdemos
e nos encontramos em tua poesia...
Sob os traços dourados de um sol que é só teu, vivemos...
E nossas vidas anônimas, são tomadas por tua maresia.
Teu expansivo mar em branca espuma,
perfuma nossas almas que se alimentam de ilusões...
Porém, é tua carícia sobre a areia tal qual a pluma,
que faz de ti Copacabana, lugar querido de todas as paixões.
Paulo Roberto Cunha
Petrópolis - RJ
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Para cada grão de areia uma historia a contar
Nesse vasto mar um sonho a começar
Copacabana...
é injusto, apenas te amar.
Maicon Do Vale
Petrópolis - RJ
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COPACABANA
Copacabana,
Mar que me banha e me salga
Postal de meu olhar
Ilusão, alegria, realidade e mar de meu viver
Mar que vem de longe
Trazendo uma lágrima...um sorriso... um poema...
Vidas e segredos de outros tantos olhares!
Vem me banhar
da solidão despovoada das ilhas distantes
da angústia das tantas almas náufragas na vida
da mágoa de ostra por sua pérola ferida
Copacabana de ontem e de hoje
Sempre trazendo ao alcance o mundo que vem de longe
De um passado anterior a mim
Presente, eterno porvir, quimeras e realidades tantas!
Vem me banhar
da memória molhada do Tempo
Vem me banhar da brevidade de cada momento
Vem trazendo vida
Em suas ondas como quanta
Vem buscando um toque, um olhar, uma poesia
Para a outras praias também levar.
Uma história imensa que abarca o Rio que se fez cidade
Um infinito que clama por corpo e alma
Sonho grandioso que se faz em desfaz em grão de areia
Praia , pele, suor, risos e lágrimas, redenção....banho de mar!!!!
Carmem Teresa Elias
Rio de Janeiro - RJ
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Brilho
Não há lugar algum na face da terra
Igual a ti
Princezinha do mar
Tens brilho próprio
Sua poesia fala por si só
Com os donos da noite
Sorvendo cada gota de sua essência
Nas ruas, bares e esquinas
Fala de suas praças, com senhores brincando com a sorte
Fala de mulheres mantendo a forma no calçadão do teu mar
Fala de crianças nos sinais de trânsito pedindo atenção
Fala de senhoras que já viveu tempos áureos no Copacabana Palace
Reclamarem do preço da feira e como o bairro mudou
Fala dos que imigram para ti em busca de uma vida melhor
Fala de tudo que se pode viver em tuas entranhas
Copacabana não dorme
Copacabana brilha como a lua
Jane Marques
Petrópolis - RJ
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Pena não estar em Copacabana
Lá, o mar é um palco bacana
Onde aplaudido o sol poente
Cede o posto à uma Lua Quente
Lá, quando a noite se inflama
É fácil achar alguém que ama.
É templo de amores e enganos
Mais antigos que seus 120 anos.
Copacabana, se o mundo fosse planta
Serias, na copa, uma enorme cabana
Que com grande esplendor encanta
Copacabana, pros puros és santa
Dos apaixonados és musa profana
Que a existência macula e abrilhanta
Alexandre Tavares
Petrópolis - RJ
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Copa Cabana.
Á Copa cabana com suas areis brancas
Pode- se lá ser uma dona
Princesa do mar, ou rainha das ruas.
Passar em suas vielas, correr rumo ao metro.
Pela vista que eis vista pelo mundo
Cartão postal do nosso Brasil
La a Ca vista de seus prédios
E andando na orla artistas a te aplaudir
Ó Copa Cabana
De cabana nadas tem
Eis rainha com palácios até o alem
Onde sol e lua morrem ali depois do mar.
Jorge Augusto Goettnauer
Petrópolis - RJ
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Copa
És cabana, abrigo
Curva sinuosa em sua forma
Horizonte plasmado por sua beleza
Encantada!
Maga!
Esplendorosa!
Metáforas te fazem viva a todo instante
Renasces de uma Babel multifacetada
Em que o submundo dos mundos é sua evolução.
Ana Lucia Souza Cruz
Rio de Janeiro - RJ
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Visitei lá "Céus e Infernos"
Aprendi com o que vi e vivi...
Em Copacabana, eu acreditei que dormia
enquanto o sonho se fazia
mas estava acordado!
Paulo Roberto Cunha
Petrópolis - RJ
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MEU FORTE É A POESIA
Terminei o sanduba na COPA...
Tudo pronto rumo à CABANA...
Não tem mapa, trilha, nem rota...
Aquela estrela que me chama...
Meu forte é a Poesia...
Arte do amor...
Meu forte faz a divisa...
Com o lindo Arpoador...
Felipe Quirino
Rio de Janeiro - RJ
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Lembranças de COPA
Início da noite
dez horas a boa
vamos que vamos
de buzão sem garoa
O caminho não sei
por onde vai
o destino é copa
hoje é meu dia de rei
Dicoteque na Help
com shop gelado
Alasca: ô galeria...
Nogennnnnnnto...
No belo balanço
a menina que vai
mais o medo é maior
o corpo atrai
Gente bonita
o mar prateado
sem grana com fome
mindoim salgado
Cinco da manhã
raios de sol a nascer
na nossa senhora que afã
suco de laranja
Vida gostosa
das lembranças emana
passado de sonhos
vivi em COPACABANA.
Rodolfo Andrade
Petrópolis - RJ
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BUM !!!!!
Ninguém irá acreditar!
Eram duas e meia...Madrugada em Copacabana.
Acordei assustado: estrondos na imensidão.
Poderiam ser tiros, guerra ou mais um louco soltando balão.
Meio entre o sono e a realidade...
Televisão desligada, bexiga vazia...
Mesmo assim eu via aqueles clarões. Ouvia aquele barulhão !
Dei conta: fogos fazendo vibrar os orelhões.
Quatro e meia da manhã...
Enroscado num edredom para fazer a paz voltar.
Sonho bom, daqueles que vão dando a sensação
De que não vale na vida nada se acabar.
Repentinamente outro bum!
Neurônios. Titica. Porcaria. Bicha louca!
Foguetada por toda parte...Copacabana vindo abaixo!
Meus olhos se abriam dizendo que tudo aquilo era arte!
Seria uma namorada que a moça seduziu?
Seria o desmancha – coisa de torcida do Fluminense ?
Seria o sexo inusitado de toda quarta feira...?
Seria um filha do mãe que não conseguiu dinheiro pra feira?
Titica! Fiquei sem dormir !!
De Magela e Carmem Teresa Elias
Rio de Janeiro - RJ
Um comentário:
que maravilha estar aqui neste blog lindo, com meu soneto "baconacapa", que é a imagem desta louca confusão de gente de todos os lugares, todas as idades, cores, mar, céu e arranha-céus, entre a montanha & o mar. adorei tudo o que vi e li aqui. valeu!
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