quinta-feira, 11 de abril de 2013

Brasil

Dia 22 de abril de 1500. Pedro Álvares Cabral aportou por estas terras e fez a grande descoberta. Assim nasceu o Brasil, terra mãe onde dizem, tudo o que se planta, dá.
Não temos propriedade nos campos da agricultura, mas versos sabemos que nascem em penca da imaginação dos poetas.
Por isso, em homenagem a essa grande terra que nos abriga ou aos nossos sonhos poéticos (pois a Confraria tem alguns membros que não moram em nosso país), versamos a pátria mãe  verde e amarela.


 Será utopia?

Ouviram do Ipiranga neste instante,
De gente que tem sede de verdade,
Um grito por justiça e lealdade
Do polo intitulado governante

O povo se cansou de tão constante
Descaso contra nossa sociedade
E impede, pois, que tanta impunidade
Triunfe nessa Terra exuberante

Que o sol da liberdade brilhe agora
E os raios da esperança que em outrora
Resplandecia um céu claro e risonho

E que a tal da igualdade conquistada
Por essa nossa Pátria idolatrada
Não sejam para sempre um mero sonho!


Luciana Cunha
Petrópolis/RJ

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Saudando o Brasil

Para saudar o Brasil
nos seus festejos de abril,
peço aos grandes da nação,
não presentes, nem favores,
melhor visão dos valores,
justiça, organização.

Como um bom cabra da peste,
vou me embrenhar no Nordeste,
cantar o grande Sertão.
Procurar seguir a trilha,
tentar salvar as novilhas,
rezar a minha oração.

Vendo já bem seco o açude,
pedir que Jesus ajude,
venha a sede saciar.
E à noite, em alguma rede,
buscar regar minha sede
com prantos do meu olhar.

Tocador, pega a viola,
não para pedir esmola,
pois nosso imenso país
é rico por natureza,
porém o roubo, a esperteza,
faz o seu povo infeliz.

Tô chegando, coronel,
pra pedir, com meu cordel,
mais respeito no Sertão.
Para quê juntar dinheiro,
ajude o povo, primeiro,
não explore o cidadão.

E, quando a chuva voltar...
E, quando o verde brotar...
Manda vir da capital,
recurso pra todo o povo
para que possa, de novo,
plantar o seu milharal.

Gilson Faustino Maia
Petrópolis/RJ
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Dizem que nesta Terra,
todos querem se dar bem.
Mas acho que ainda impera
muita gente que é do bem.

Políticos incompetentes,
sem nada a acrescentar.
Há gente mais responsável,
querendo tudo mudar.

Brasil ,terra tão linda!
Aqui,se plantando dá.
Mas com tanta abundância,
ainda há muito a faltar.

Falta médico lá no posto
e professor na educação.
Falta criança sem fome,
falta paz nesta nação!

Acabar com a injustiça...
também com a impunidade,
dar um fim à violência,
chega de tanta maldade!

Um país maravilhoso
que acolhe o estrangeiro.
Quem vem aqui pra viver,
já se torna um brasileiro.

Precisa mesmo de amor ,
chega de motivo vil.
Sonho com tal mudança
pátria de todos,BRASIL!!!!

Fernanda Foster
Petrópolis/RJ
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O patriota não é idiota,
nessa terra tão garrida...
Solo fértil, ameniza,
traz mais flores e amores,
no peito dessa gente tão sofrida...
Traz o arroz e o feijão,
o trigo do pão de cada dia...
Vá embora corrupção,
impostores dos impostos,
impostos pelos autores dessa lei,
nessa terra sem lei,
que corrói e destrói tantas vidas...
E o sol sem liberdade,
a tal liberdade,
esquecida, adormecida...
Mas o sonho intenso, o raio vívido,
de amor e de esperança ainda existe,
pois o brado retumbante
pertence a esse povo tão heroico,
povo brasileiro...
Que nunca desiste!


Felipe Quirino
Petrópolis/RJ

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Lugar diferente


Meu refúgio, meu recanto
um lugar onde o sol brilha
pessoas vão pra lá, pra cá
e vivem como uma ilha.

Seu lema de vida é a paz
as árvores são mais verdes
sua gente bem diferente
e nas praças mais amores.

Teus rios têm águas claras
lindos trens e maquinistas
amendoeiras, rapadura
canas a perder de vista.

Tem até prédios bem altos
e bonde como condução
teu povo é acolhedor
e cheio de amor no coração.

Admirando você daqui
vejo como é servil
parece um mundo novo
todos te usam meu “Brasil”.

Rodolfo Andrade
Petrópolis/RJ
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Canção da Terra Mãe: Brasil

A Pátria não é sua sua
Se também não a cultivar no seu céu
A terra não é sua 
Se não a tiver em sua alma
Uma terra não é de ninguém
Se a ela não se guardar com a força do coração

A Pátria
É mulher de todos os tempos
A esposa amazona da eternidade
É a mãe sabiá de suas idades
É o canto lento dos rios
É o canto corrido dos pássaros

A Terra são todos os pés de seu povo - com seus calos sertanejos
O suor das peles - com as rugas dos cerrados
E o pranto das crianças - com a felicidade 
É o pó atávico , cívico
Do qual surgem todos os vivos
E o vento que carrega as cinzas dos mortos

Terra Pátria é seu corpo e sua alma
Você é a Terra, em espírito e matéria ! 
São homens e mulheres, filhos do amor!
É Deus!
E tudo mais que jamais se esvai ...

Carmem Teresa Elias
Rio de Janeiro/RJ
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Injúria

O grito do Ipiranga está ficando abafado,
O povo heroico dando a vez ao difamador,
Que diariamente calunia o solo protetor
Tornando o céu antes límpido, nublado

O Gigante, é cada vez mais diminuído,
Insultado, ridicularizado, humilhado
À ele, todo grau de corrupção é atribuído
Como se fosse o único e real culpado

O corrupto, o infame, o vil
É o "político de brincadeira"
Que torna esta a sua carreira

Faz do seu mandato uma roubalheira
Desvia verbas, recheia a carteira
E nunca, nunca o meu amado Brasil!

Elciana Goedert
Curitiba/PR
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TERRA À VISTA
(Letra e música: Johnny Boy)

Cravo firme minha âncora em tuas costas,
arranho tua pele de areia - e como gostas!
Puxo-te os cabelos de amazonas - e te refrescas,
sufoco teus suspiros, desbravo tuas encostas.

Mas não me digas que estou a sonhar-te,
e se tal estou, é pelo tanto de amar-te.

Descubro tuas florestas, revelo teus segredos,
ergo-te cidades, deixo-te em pêlo.
Rio Grande, as Gerais, Bahia, Rio de Janeiro:
Timoneiro! Terra à vista! Avisai aos marinheiros!

Cinco séculos e alguns anos, e cá estou -
'inda a descobrir-te, do alto de meu navio.

Tuas matas de soja, teus campos de gado,
tuas cidades de aço, teu povo feito escravo.
Tuas raízes cortadas, teu caule podre e ôco,
tua história inventada, teu futuro sem rosto.

Mas não me digas que estou cá por nada,
chama teus marujos, prepara tua armada!

Brasil: 500 e alguns anos de uma história varonil.
Brasil: 500 e alguns anos: quem te vê e quem te viu.
Brasil: és um Mundo Novo para quem te descobriu.
Brasil!

João Antonio Pereira
Porto Alegre/RS
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Brasil,
Ordem é Progresso!

Ordenar tudo
lá do início,
parece absurdo
mas não é difícil...

Reconstrói sua História
não foge da luta,
obtenha vitória
e nunca desista.

Fala-se muito
e nada se faz...
Mostre ao mundo
do que é capaz.

Esqueça o ontem
passado é regresso,
Brasil pense bem...
Ordem é progresso.

Verônica de Mello
Petrópolis/RJ
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RODA DE SAMBA


Não tem país mais
Famoso e conhecido
Mundialmente que
O nosso Brasil.
Pelo seu ritmo tão
Maravilhoso que é
O samba que não
Tem ninguém que
Não goste.
E graças a esse ritmo
Podemos admirar
As belas mulatas
Sambando nos bares.
Que podemos está
Com a cabeça cheia
De problemas.
Só basta passar
Em frente a um
Bar que tem uma
Roda de samba
Com aquelas belas
Mulatas sambando
Que ate caímos no
Samba também.


ALAN BASTOS LIMA
Petrópolis/RJ
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Pra frente Brasil

Os homens estão te marginalizando
massacrando teus verdes pastos
descobrindo a bomba atômica
só pensando no próprio futuro

O teu céu já não é tão azul
a corrupção se instalou
a democracia ficou guardada
talvez no turbante dos marajás

Sonhos de liberdade de ontem e hoje
ficaram no canto do sabiá
o futuro está guardado
na floresta pulmão do mundo

Desindexação como nasce devedor
pobre lugar ontem lindas palmeiras
que até criou a arte do futebol
hoje importa jogador

Teus gritos atravessam fronteiras
e chegam a lugar nenhum
teu povo tão sofrido
não vive, vegeta agora

Vamos mostre que é o maior
vamos ver-te céu cor de anil
viver do nosso trabalho
pra frente Brasil.

Rodolfo Andrade
Petrópolis/RJ
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Brasil, de amor e poesia
 
Amo este país com o coração repleto
de um amor transbordante de euforia.
Meu Brasil, triunfante, meu afeto,
é misto do teu sangue e de intelecto
ao ver teu povo misturar samba e poesia
com a dor e o sorriso, dia-a-dia.

Amo demais, de um demais quase infinito,
que me impulsiona a te querer sempre melhor.
Esse Brasil da minha juventude
que faz e acontece, entre emoção e atitude,
é razão, é causa, e sei de cor
o mantra em minha vida,“ Brasil maior”.

Amo tanto essa Pátria de esperança
que nada fere o total idealismo
de vê-la a crescer, uma criança,
entre tombos e arranhões, perseverança,
conduzindo-se à maturidade com otimismo.
Ouro-verde, cor do meu patriotismo.

E este amor, hei de multiplicar por onde eu passe,
hei de ensinar a todos, a uma multidão,
numa corrente, elos e enlace.
Que esse Brasil eu leve em minha face
colorida de esperanças... e a emoção
seja reflexo do amor que trago por essa Nação.
 
Catarina Maul
Petrópolis/RJ

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