E a Confraria participou do Tomate Seco Festival, realizado em fevereiro de 2013.
O Tomate Seco nasceu,
despretensiosamente, entre os anos 2004 e 2008, quando alguns jovens passaram a
escrever sobre suas observações sobre o mundo e sobre si mesmos. O nome do coletivo gera alguma curiosidade e
cada um dos envolvidos tem uma versão para seu significado. Um tomate, quando
seco, é desidratado, contraído, disforme. É a carcaça material de algo que já
foi maduro e saudável. Essa pode ser uma das versões.
A iniciativa foi de
Redson Vitorino que teve seu conceito trabalhado em parceria com Matheus
Quinan. Depois disso, formou-se a primeira comunidade nas redes sociais, que
logo somou outros artistas igualmente dispostos
à escrita de textos com uma linguagem literária informal e cinza. No início mantinha-se o foco quase que
totalmente na poesia, mas com o tempo e com a ferramenta do facebook, a comunidade virtual migrou e o projeto
começou a ganhar vida novamente, com
mais membros. Os organizadores – Quinan e Redson, para o impulso do
projeto, começaram a elaborar lançamentos de zines coletivos, sempre
privilegiando os trabalhos dos membros do grupo. Assim, o Tomate Seco lançou o primeiro,
“Tomate Seco #1”, com tiragem de 50
zines. Todos os próximos obedeceram o padrão zine circular, impressos em apenas
uma folha e distribuídos gratuitamente: “Tomate Seco Circular #0 – Iniciando o
Caos”, “Tomate Seco Circular #1 – Sob as Luzes Amareladas da Cidade” e “Tomate
seco Circular #2 – Atentado Violento ao Pensamento Linear”. Apesar da estética
cinzenta do material, para os escritores é uma homenagem a Petrópolis nos dias
frios e cheios de névoa.
Participação da Confraria da Poesia Informal nas fotos de Vane Oliveira e Julio Rancoroni:
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